segunda-feira, 20 de maio de 2013

Virada (multi)cultural

Inspirada na Nuit Blanche de Paris, a Virada Cultural se consolida como o maior evento cultural da megalópole paulistana. Vinte e quatro horas nonstop de arte em suas mais variadas vertentes e o melhor tudo “Catraca Livre” como diria Dimenstein.

Iniciei a noite contemplando a genialidade de Caetano Veloso pela voz da não menos extraordinária Gal Costa, com destaque ao poema de Maiakovski musicado por Caetano “Ressuscita-me/lutando/contra as misérias/do cotidiano/ressuscita-me por isso”.

Após o show era hora de jantar e se preparar para sacolejar, pois a próxima atração seria o grupo Kaoma sucesso na década de 1990, com hit Chorando se foi, uma versão da canção boliviana Llorando se fue. E para jantar escolhemos El Rinconcito Peruano, um restaurante simples, preços acessíveis e sabor autenticamente peruano. O local não é dos melhores (rua Aurora, 451, Centro, São Paulo), e também não placa de identificação, mas o clima é amistoso e a comida saborosa.

Era hora de dançar, e assim o fizemos ao som da latinidade-cigana (fake, porém divertida) de Sidney Magal e relembramos a infância com a parada de sucessos da lambada na voz de Loalwa Braz a vocalista do Kaoma, que dividiu o palco com Gaby Amarantos, do Juruna ao Mundo com seu tecnobrega, carimbó, lambada e muito treme-treme-treme-treme.

Após lambadear desejava um encontro intenso com minha cama, precisa dormir, antes ainda conferimos samba de roda da Bahia, de São Paulo e até do Pará, enfim metrô, ônibus e uma caminhadinha não foram suficientes para acabar meu sono que só foi interrompido por um @#$%&* celular que insistia em avisar que já passava do meio-dia!

As fotos são crédito de Víctor Gonzales

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